De acordo com a parlamentar, o projeto do Governo Federal pretende retirar a responsabilidade do Estado em garantir os recursos necessários para manutenção do ensino superior colocando em risco a educação pública, gratuita e de qualidade. “O Future-se coloca em risco a carreira pública de servidores federais da educação e estimula a concorrência perversa com novos ingressos pelo sistema de contratação privada, sem qualquer garantia ou estabilidade de emprego e reverte a democratização da universidade que permitiu nos últimos 15 anos a entrada de milhares de estudantes de segmentos historicamente excluídos, como pobres, negros, índios e mulheres”, justificou.
A deputada declarou ainda que irá propor uma Moção de Protesto contra o projeto “Future-se” e relembrou os ataques do governo Bolsonaro, por meio do Ministério da Educação e Cultura, às universidades federais. “Nos primeiros seis meses da atual gestão já estão acumulados vários prejuízos ao ensino superior, a exemplo do corte de 30% nos orçamentos desse importante setor de ensino, pesquisa e extensão, perseguição a professores e cientistas, desvalorização do corpo docente e técnico administrativo. Não podemos ficar parados! ”, ressaltou.
MAL RECEBIDO NA UFPB
A deputada estadual Cida Ramos participou, na tarde desta segunda-feira (22), de uma Assembleia Geral na Universidade Federal da Paraíba (UFPB) para discutir o Programa Future-se, proposto pelo Ministério da Educação e Cultura do governo de Jair Bolsonaro.
Tanto a parlamentar, quanto a reitora da UFPB, Margareth Diniz, o presidente da Associação dos Docentes da UFPB (ADUFPB), Cristiano Bonneau, a presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Ensino Superior (Sintespb), Geralda Vítor, posicionaram-se contra o Future-se.
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