Autora do Projeto de Lei que torna Procissão de Nossa Senhora da Penha Patrimônio Histórico, Cultural e Imaterial, a deputada estadual Cida Ramos (PSB) prestigiou o lançamento da 256ª Romaria da Penha, que reúne anualmente mais de 450 mil fiéis, através de tradição secular que perpassa por todas as gerações.

Cida Ramos destacou aos fiéis presentes no evento que o Projeto de Lei, aprovado na Assembleia Legislativa da Paraíba e que aguarda sansão governamental, retrata a fé do povo paraibano. “Reconhecer esse importante momento de evangelização como patrimônio dos paraibanos e paraibanas é reconhecer que a crença, a energia e a esperança do nosso povo é vital e constante. É entender que apesar das adversidades diárias, não desistimos de lutar e seguir buscando por dias melhores, mais humanos, justo e igualitário”, ressaltou.

A deputada pontuou também que a iniciativa busca preservar a identidade cultural da manifestação religiosa que movimenta não somente a capital, mas toda a Paraíba. “A Romaria de Nossa Senhora da Penha se entrelaça com a própria história de João Pessoa. Além de ressaltar a religiosidade, promove aquecimento na economia reunindo uma imensa quantidade de pessoas vindas de todas as regiões do nosso estado e até de outras localidades do país. Temos um legado que perpassa de pais para filhos com muita devoção e fé”, salientou.

O Monsenhor Nereudo Henrique, reitor do Santuário da Penha, reforçou que o tema deste ano foi inspirado nas palavras e nas orientações do Papa Francisco. “O nosso Papa convoca a igreja do mundo inteiro para o mês missionário extraordinário, que ocorre em outubro. Nesse sentido, iluminados pela convocação do Papa Francisco, escolhemos um tema onde pedimos a Nossa Senhora da Penha que interceda por seus filhos e filhas, para que sejamos mensageiros da alegria e da paz”, realçou.

Nereudo falou também da importância desse projeto de lei e da alegria de ver o reconhecimento da Romaria como Patrimônio Histórico e Cultural do estado. “Foi uma grata novidade. É o reconhecimento da fé do povo, da identidade do povo, que passa pela expressão de fé. Creio que esse reconhecimento é perceber com sensibilidade a expressão religiosa de todo o povo, não só da Paraíba, mas de todo o país que traz em sua história uma experiência de Deus”, disse o reitor.