A deputada estadual Cida Ramos (PSB) confirmou presença no ato público ‘SOS Transposição: Grito do Nordeste’, que será realizado às 10 horas do dia 1º de setembro, em Monteiro, contra a paralisação das obras da Transposição do Rio São Francisco. A mobilização está sendo convocada pelo presidente da Fundação João Mangabeira e ex-governador da Paraíba, Ricardo Coutinho e já tem presença confirmada de várias lideranças nacionais, como Fernando Haddad e Gleisi Hoffmann, além de governadores, prefeitos, parlamentares e representantes de movimentos sociais.
Há mais de cinco meses, o canal do Eixo Leste da Transposição do Rio São Francisco, em Monteiro, deixou de receber água, por falha na barragem de Cacimba Nova, no município de Custódia (PE), afetando o abastecimento de 44 cidades paraibanas. A obra também se encontra abandonada e com rachaduras, em um cenário extremamente desolador. O movimento em Monteiro servirá para pressionar o Ministério do Desenvolvimento Regional a fim de possibilitar uma rápida solução para impedir o sucateamento da maior obra do Nordeste setentrional.
Uma das responsáveis pela mobilização na capital paraibana, Cida Ramos reforçou que o país enfrenta interesses obscuros que põe em risco a grande obra hídrica da região. “O principal objetivo dessa obra é ofertar água, em 2025, para cerca de12 milhões de habitantes de pequenas, médias e grandes cidades da região semiárida dos estados de Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte. Agora, mais do que nunca, é necessário que o Nordeste se uma para evitar retrocessos ainda maiores”, destacou.
A deputada ainda mencionou que durante muito tempo houve no Nordeste uma verdadeira promoção da ‘indústria da seca’. “A manutenção do descaso com o Nordeste foi mantida em prol de privilégios pelos grupos políticos dominantes e oligárquicos, que se valeram da propaganda da fome e da seca para obterem benefícios particulares. Se a própria ONU nos diz que a quantidade de água disponível por habitante no semiárido nordestino é menos da metade do que estabelece como mínima para a vida humana, por qual motivo Bolsonaro ignora essa grave situação? Há em curso uma verdadeira perseguição aos nordestinos”, afirmou Cida.
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