Um imenso prazer dialogar com Augusto Souza, Oficial de Programas da UNICEF Brasil, na noite desta segunda-feira (27). Este ano, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) completa 30 anos. E diante desse momento de pandemia, precisamos reforçar a importância de o Brasil garantir os avanços já conquistados. O ECA mudou a vida de meninas e meninos, sobretudo, daqueles mais vulneráveis. Dados do Grupo de Estudos e Pesquisas Sobre Crianças, Adolescentes e Família (GEPAC) da UFPB apontam que a violência sexual contra crianças e adolescentes é a segunda maior violação de direitos no estado. Isso explica a relevância em assegurar investimentos para evitar retrocessos, reduzir desigualdades e garantir que cada criança e adolescente tenham todos os seus direitos efetivados.

Ao longo dos anos, o Brasil vivenciou transformações importantes, entre eles, a redução histórica da mortalidade infantil, fazendo com que 827 mil vidas fossem salvas de 1996 a 2017. Entretanto, as conquistas não foram suficientes para reduzir as disparidades. Estamos presenciando o retorno da fome, a expansão da pobreza, o aumento da violência e o contraste no acesso à educação. E para evitar o regresso na qualidade de vida de crianças e adolescentes, é preciso reafirmar compromissos, garantindo políticas e orçamentos públicos que efetivem direitos.

É hora de consolidar os avanços que o país obteve até aqui e não deixar que se percam. Obrigada a todas e todos que nos acompanharam, através dos nossos canais de interação.

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