No primeiro ano do governo Bolsonaro, o Brasil caiu cinco posições no ranking de desenvolvimento humano das Nações Unidas, que mede o bem-estar da população considerando indicadores de saúde, escolaridade e renda. Dados divulgados pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) mostram que em 2019, o Brasil saiu de 79ª colocação para 84ª entre as 189 nações avaliadas.
Na America Latina, o Brasil tem IDH inferior ao Chile, Argentina, Uruguai, Cuba, México, Peru e Colômbia. O atrofiamento do IDH brasileiro reflete, especialmente, a desigualdade de renda e de gênero, como apontam os indicadores. A parcela dos 10% mais ricos do país concentra 42,5% da renda total. Enquanto isso, o 1% mais rico fica com 28,3% da renda. Essa é a segunda maior concentração de renda do mundo, ficando atrás apenas do Qatar. Já o país com o menor IDH do mundo, o Níger, tem mais mulheres com assentos no Parlamento — elas ocupam 17% das cadeiras —, do que o Brasil, onde a representatividade é de 15%.
No país em que Bolsonaro afirma que ninguém passa fome, temos uma das maiores desigualdades de renda do mundo. O leve aumento do IDH não condiz com o modo de vida de grande parte dos brasileiros. Em 2019, o IBGE computou cerca de 13,7 milhões de brasileiros vivendo abaixo da linha da pobreza extrema. Esse contingente representa 6,5% da população brasileira vivendo com menos de R$ 151 mensais.
É preciso salientar que os indicadores devem piorar em 2020, em razão dos efeitos da pandemia do coronavírus. O valor exato do impacto da pandemia no desenvolvimento humano só será conhecido em 2021. Essa desigualdade excessiva vem corroendo o país, e a naturalização do atraso social, por parte do governo federal, impedem a busca de soluções efetivas para o desenvolvimento humano.
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