Mais uma estatística negativa para a conta do país. Dados divulgados pelo Ministério da Cidadania apontam que o número de famílias que vivem em situação de extrema pobreza e são cadastradas no CadÚnico (Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal) superou a marca de 14 milhões, alcançando o maior número desde o final de 2014.
O total de pessoas que vivem na miséria equivale a 39,9 milhões atualmente. Ainda em outubro de 2020, haviam outras 2,8 milhões de famílias em situação de pobreza, sobrevivendo com renda per capita entre R$90,00 e 178,00 reais.
Os números refletem o fracasso da agenda neoliberal implantada no Brasil com o governo Michel Temer e fortalecida no governo Bolsonaro, principalmente após o congelamento de investimentos públicos e o corte de direitos sociais e trabalhistas.
Apenas no governo de Jair Bolsonaro, o número de famílias cadastradas em situação de extrema pobreza saltou em 1,3 milhão. E o problema só tende a aumentar com o fim do auxílio emergencial. Antes, pessoas que recebiam de R$300,00 a R$1.200 por mês, passarão a viver com renda mensal de R$190,00, como era antes da pandemia.
É certo que a não prorrogação do auxílio emergencial pelo governo federal aumentará a pobreza, o desemprego e levará o país novamente ao mapa da fome. O Brasil carece de uma política de renda que garanta dignidade para as pessoas. A pandemia desnudou ainda mais as desigualdades sociais, desvelando a concentração de renda e a situação da maioria do povo brasileiro, que vive em condições precarizadas, e a esses, falta tudo. Falta poder público!
#cidadeputadaestadual
Foto: Roberto Castro / Estadão Conteúdo
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