Com muita satisfação, estive na Universidade Federal de Campina Grande, para promover um debate sobre o Programa Future-se e o futuro da educação pública. O evento faz parte de uma ampla mobilização que a Associação dos Docentes da UFCG está promovendo rumo a Greve Nacional que ocorre em outubro, contra os cortes, a privatização e a militarização das universidades e escolas. A discussão foi centrada em um único lema: não há futuro com o “Future-se”. O programa representa, por diversas razões, uma enorme ameaça à autonomia das universidades públicas, gratuitas e de qualidade. Os cortes na UFCG já trazem retrocessos sem precedentes. Com os recursos que estão postos, a universidade só funciona até o final de outubro de 2019; já foram cortadas 234 bolsas de iniciação científica; outras 525 bolsas de pós-graduação na UFCG, UFPB E UEPB. Precisamos fortalecer a luta e a resistência para rejeitar por completo essa proposta, pois ela não possui nenhum aspecto benéfico para as Universidades e Institutos Federais. Não ao desmonte da educação superior! Não ao future-se!